Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade é um dos problemas de saúde mais grave a ser enfrentado no mundo. Hoje são mais de 1 bilhão de pessoas no mundo com a doença. E a incidência só vem aumentando.
Por isso, reforçar a importância da prevenção é fundamental, principalmente quando o assunto é obesidade. No entanto, é importante tomar cuidado, pois ainda há muitos mitos e dietas milagrosas que podem levar a maiores problemas de saúde.
Pensando nisso, preparei este conteúdo para te ajudar com orientações que fazem a diferença na prevenção da obesidade ou ganho de peso ao longo da vida. Acompanhe!
7 hábitos para prevenir a obesidade
1. De preferência aos alimentos naturais aos processados
Os alimentos processados são os grandes vilões no surgimento ou agravamento da obesidade. Alimentos industrializados são muito ricos em açúcares e gorduras e, portanto, hipercalóricos. As calorias fornecidas por esses alimentos são consideradas “vazias” pois não contém nutrientes, servem apenas para ganho de peso. Os processados também são pobres em fibras que trazem saciedade, vitaminas e têm menos calorias. Além disso, alimentos ricos em sódio como embutidos, enlatados, refrigerantes e temperos prontos, contribuem para a retenção de líquidos e para o aumento da pressão arterial.
Por isso, dê preferência aos alimentos naturais e feitos em casa, ricos em fibras e nutrientes que trazem mais saciedade.
2. Pratique atividade física regularmente
Além de auxiliar na prevenção e tratamento da obesidade, a prática de atividade física regular contribui para o metabolismo e controla os níveis de acúcar no sangue.
Há várias maneiras de se exercitar no dia. Há quem prefira realizar musculação na academia, corridas ao ar livre, mas também quem prefira praticar algum esporte, nadar ou dançar. O importante é manter a constância e escolher um exercício que você goste.
Também é possível fazer pequenas mudanças no dia a dia, como trocar o elevador pelas escadas ou caminhar para o trabalho, por exemplo.
3. Faça escolhas mais conscientes
Muitas vezes, quando estamos cansados ou em um dia corrido, costumamos recorrer a alimentos mais calóricos e de rápido preparo, como fast foods. No entanto, além de calóricos, esses alimentos são ricos em gordura, sódio, conservantes e condimentos artificiais. Somados aos refrigerantes, formam um combo perigoso no surgimento de inúmeras doenças como diabetes, colesterol alto e hipertensão.
Portanto, escolha melhor o seu alimento, procure algo saudável que você gosta de consumir. Hoje temos delivery de saladas ou alimentos rápidos mais leves e menos calóricos porque os restaurantes e lanchonetes já entenderam que é preciso mudar a dieta mundial para prevenir obesidade.
4. Compreenda a sua fome
A fome emocional é algo muito comum. Fatores como ansiedade, tristeza ou até mesmo euforia, podem acabar fazendo com que busquemos por alimentos como uma forma de “descontar” essas emoções. E na maioria das vezes acabamos buscando por aqueles alimentos mais calóricos e nossos favoritos. Portanto, busque observar em que momento você está sentindo fome ou se você quer comer só pra descontrair.
5. Dormir o suficiente
Muito além de nos permitir descansar e renovar as nossas energias, dormir bem também auxilia nas nossas células neuroendócrinas, melhorando nosso metabolismo.
Noites mal dormidas ou a privação de sono podem prejudicar os hormônios relacionados ao apetite, podendo levar ao excesso de fome e aumento da ingesta calórica. Além disso, pode haver perda de massa magra e queda do gasto calórico no dia seguinte. Assim, dormir mal ou dormir pouco leva progressivamente a ganho de peso e obesidade.
6. Cuidado com dietas “relâmpago”
A internet está cheia de dietas milagrosas e que prometem resultados eficientes a curto prazo. No entanto, é fundamental tomar cuidado. Além de poder afetar a saúde física e mental, as dietas por conta própria e sem orientação médica podem trazer riscos à sua saúde, aumento do colesterol e ácido úrico, perda de massa muscular ou ainda atrapalhar o seu processo de emagrecimento.
7. Controle o consumo de alimentos de origem animal
Alimentos de origem animal são uma excelente fonte de proteína e vitaminas. No entanto, eles contém poucas fibras e podem acrescentar uma quantidade elevada de gorduras não saudáveis (gorduras saturadas).
O Manual de Alimentação Cardioprotetora reforça a importância de pacientes com doenças cardiovasculares ou com risco cardiovascular evitarem o excesso de consumo de carnes devido a esse excesso de gordura saturada e colesterol. E prioriza o consumo de proteínas de origem vegetal como leguminosas e grãos.
Gostou da leitura? Espero que esse conteúdo tenha te ajudado a entender a importância de adotar bons hábitos e manter um estilo de vida saudável na prevenção da obesidade.
Conte comigo para o acompanhamento, controle, prevenção e tratamento da obesidade! Sou especialista em Endocrinologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), ofereço tratamento e acompanhamento para pessoas que buscam viver mais e melhor, elevando a saúde e o bem-estar de cada paciente.
Meu consultório está localizado na Avenida Vereador José Diniz, 3457, no Campo Belo Medical Center aqui em São Paulo. Agende uma consulta pelo site ou pelos números: (11) 5093-6109 | 5093-6087. Se preferir, marque um horário pelo WhatsApp (11) 97490-7707.
2 Comentários
Adorei !
Obrigada 😊