Os alimentos ultraprocessados têm ganhado um espaço cada vez mais frequente nas geladeiras e armários das pessoas, mas seu consumo em excesso pode trazer diversos prejuízos à saúde, incluindo o estímulo cerebral a uma alimentação desequilibrada e excessiva. Esses produtos passam por processos industriais que incluem o uso de aditivos químicos, conservantes, corantes e aromatizantes, e são geralmente ricos em açúcar, gorduras saturadas e sódio.
Por serem altamente palatáveis, com sabor, textura e aparência cuidadosamente projetados para serem atrativos, esses alimentos tendem a estimular o consumo descontrolado. Isso acontece porque os aditivos utilizados podem alterar o mecanismo natural de saciedade, fazendo com que o cérebro não reconheça adequadamente quando o corpo já consumiu o suficiente. Além disso, alimentos ultraprocessados são pobres em fibras e micronutrientes, o que significa que eles oferecem uma sensação de satisfação muito temporária, levando à ingestão de maiores quantidades para compensar a falta de nutrientes.
Também ocorrem mudanças na flora intestinal de pessoas que se alimentam de muitos ultraprocessados. Esta alteração da flora, promove um aumento de bactérias pró inflamatórias que sinalizam para o cérebro, através da conexão cérebro-intestino, mudanças comportamentais na relação fome versus saciedade, levando a um consumo exagerado destes alimentos com altos teores de açúcar e gordura.
Dietas ricas em alimentos ultraprocessados estão associadas ao aumento da ingestão calórica diária e ao desenvolvimento de condições como obesidade, doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2. A praticidade, o fácil acesso e o baixo custo destes alimentos contribuem ainda mais para o consumo excessivo, em detrimento de alimentos frescos e minimamente processados, que oferecem nutrientes essenciais e promovem saciedade de forma muito mais eficiente.
Adotar uma alimentação mais balanceada, com alimentos minimamente processados, como verduras, legumes, frutas e proteínas magras (ovos, peixes, carnes brancas) e proteínas vegetais como as leguminosas (feijões, lentilha), pode garantir uma saúde muito melhor e reduzir os riscos do consumo calórico excessivo e de doenças relacionadas ao sobrepeso.
Especialista em Endocrinologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), ofereço tratamento e acompanhamento para pessoas que buscam viver mais e melhor, elevando a saúde e o bem-estar de cada paciente.
Meu consultório está localizado na Avenida Vereador José Diniz, 3457, no Campo Belo Medical Center aqui em São Paulo. Agende uma consulta pelo site ou pelos números: (11) 5093-6109 | 5093-6087. Se preferir, marque um horário pelo WhatsApp: (11) 97490-7707.
2 Comentários
A melhor dieta é do a do Mediterrâneo!
Sim! Já eleita a melhor dieta para uma boa longevidade muitas vezes.